O momento de escolher a mobília do seu lar representa um passo muito importante. Isso porque ela é uma parte essencial na decoração não apenas por definir e complementar o estilo do décor, mas por também impactar na organização, limpeza e funcionalidade do seu imóvel.
Justamente por isso, é preciso atenção em dobro quanto à qualidade dos móveis. Afinal, além desses aspectos, ela vai ditar o conforto, o apelo estético e a praticidade do uso de cada peça.
Tudo isso sem mencionar, é claro, que pode evitar dores de cabeça com problemas recorrentes em muitos domicílios, como excesso de manutenção (reparos, pinturas e consertos), possíveis trocas ou mesmo substituição frequente de produto.
Foi pensando nisso que preparamos este post com os pontos indispensáveis que você deve levar em conta ao adquirir novos móveis. Acompanhe!
1. Reputação do fabricante
Para começar, analise o fabricante dos móveis que você deseja adquirir. Esse é um passo simples que pode ser realizado, inclusive, na comodidade de casa por meio da internet, mas que ainda assim muitas pessoas esquecem ou até desconhecem.
O motivo disso é que, conhecer o histórico da empresa que está por trás da confecção dessas peças, lhe permitirá saber mais a respeito de como é o processo produtivo que ela adota, os princípios e valores que segue e, principalmente, como é a sua reputação junto aos clientes.
Afinal, ninguém melhor do que os demais consumidores para dar um feedback sobre durabilidade, resistência, acabamento e funcionalidade dos produtos.
Portanto, faça da pesquisa pelo histórico do fornecedor um hábito em suas compras, para garantir que todas as suas aquisições — não apenas quanto à mobília, mas também em relação a outros itens decorativos — sejam totalmente satisfatórias.
2. Material usado no processo produtivo
A variedade de móveis e materiais com os quais eles podem ser feitos aumenta a cada dia. Não é à toa que você pode encontrar modelos produzidos com aço, PVC, ferro etc. Contudo, continua sendo a madeira o principal e mais explorado item na confecção de peças para o mobiliário.
As razões para isso são inúmeras, desde preço e aspecto estético até conforto térmico, já que é um material que aquece, especialmente nos dias frios, e deixa seu lar mais aconchegante e convidativo.
Porém, é importante ficar atento às especificações dos móveis, pois eles podem ser feitos com diferentes tipos de chapas de madeira ou mesmo com a junção de duas; isto é, serem híbridos (com MDF e MDP), e esse é um aspecto determinante para a qualidade, a resistência e, claro, a durabilidade do produto. A seguir, destrinchamos os principais para você!
Madeira maciça
É a madeira sem adicionais, ou seja, pura e oriunda do magno ou eucalipto, por exemplo.
Tem uma excelente durabilidade e maior reforço estrutural para suportar peso, mas conta com um leque limitado de opções para acabamentos. Além disso, tem um custo mais elevado.
MDF
É feito a partir da mescla entre resinas sintéticas e fibras de madeira de média densidade.
É bastante leve, dificilmente empena e é a melhor opção para receber diversos acabamentos, embora suporte menos peso que as demais opções.
MDP
É feito a partir da aglomeração de partículas de madeira de média densidade e resinas. É mais pesado que o MDF, mas menos maleável que ele.
Fora isso, absorve menos umidade e costuma ser usado na estrutura interna dos móveis, por ter boa resistência e suportar mais peso que o anterior.
3. Acabamento
Outro ponto indispensável para a qualidade dos móveis diz respeito ao acabamento que eles possuem. Isso porque esse conjunto de características vai refletir não apenas no aspecto estético da peça, mas principalmente na sua funcionalidade e em como se dá o seu uso diário — o que, consequentemente, determinará também a sua durabilidade.
Por isso, cheque o revestimento, se é laminado, impresso, laqueado ou se tem apenas uma demão de pintura simples, para evitar que descasque/descole com facilidade, surjam lascas sobre sua superfície e a cor suma.
Confira também se há envernizamento e enceramento para tornar a mobília menos suscetível ou mesmo impermeável à umidade e se o selamento é adequado para protegê-lo do efeito de produtos químicos que possam vir a ser usados sobre ela, como os de limpeza que você tem em casa.
4. Estrutura interna
Um dos detalhes que mais passam despercebidos pelas pessoas que compram um móvel é a estrutura interna. Em grande parte, isso se deve ao fato de que muitos se atêm apenas ao acabamento e ao material utilizado na peça, que também são importantes, mas não os únicos pontos que merecem a sua atenção.
Em itens comuns na sala de estar, quartos e cozinha, como cômodas, guarda-roupas, armários, racks, estantes e afins, é fundamental conferir, por exemplo, o estado e posicionamento das dobradiças, pois isso pode interferir futuramente na utilização das portas.
Além disso, há os trilhos e as corrediças para gavetas e prateleiras que devem ser telescópicas e conter amortecimento para um rolamento mais suave e menos audível ao abrir e fechar ambas. Caso contrário, não haverá fluidez, e o encaixe e a fixação dessas partes podem ser prejudicados.
Outra questão relevante é a utilização de forro no interior do móvel, especialmente o de madeira, para protegê-lo do desgaste causado pela poeira, umidade e resíduos químicos — aumentando, assim, a sua durabilidade.
5. Estética e adequação ao uso
Por fim, certifique-se de que a estética dos móveis é exatamente a que você deseja para compor os espaços da sua residência, imprimir sua personalidade e criar recintos confortáveis, bonitos e aconchegantes.
Isso porque por mais que uma peça tenha um aspecto estético mais agradável, diferenciado e capaz de chamar sua atenção, ela pode não necessariamente harmonizar com o resto do mobiliário e, principalmente, com o estilo que está sendo planejado no seu lar.
Com isso, o investimento feito na sua aquisição pode resultar numa experiência malograda. Fora isso, você deve comprar um móvel e usá-lo conforme as especificações e serventia que ele possui, para não danificá-lo tanto em sua estrutura quanto em seu acabamento.
Isto é, dar a ele uma finalidade adequada ao uso para o qual é projetado. Há muitas pessoas que adquirem peças inadequadas, especialmente itens menores (como aparadores, mesas, prateleiras etc), com a intenção de substituir outros móveis — o que resulta em problemas com manutenção, como consertos e reparos frequentes.
Agora que já sabe o que é indispensável analisar para garantir a qualidade dos móveis, redobre a sua atenção e se certifique de buscar por fornecedores de confiança. Assim, você fará um bom investimento para deixar a sua casa mais confortável, bonita e agradável, como sempre desejou, para receber sua família e outras visitas.
Além disso, faça manutenções periódicas no mobiliário, para preservá-lo e ampliar seu tempo de uso.
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